quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Conheça a ASPADEF - Associação Paraibana de Deficientes

Deficiência não é barreira.

A Aspadef é uma instituição não governamental, que atua há 25 anos beneficiando os portadores de deficiência física, através de doações de cadeiras de rodas, cestas básicas e tratamento de fisioterápico, todos os dias da semana, pela manhã e a tarde, gratuitamente. 

Todas essas realizações são possíveis graças ao bom coração das pessoas para as quais ligamos e também as empresas parceiras que se associam a nossa instituição estendendo as mãos para o nosso trabalho e contribuindo para essa longa caminhada. 

Atualmente a Associação é presidida por Iber Câmara de Oliveira e esta localizada a Rua Dr. Ephigênio Barbosa da Silva, 216 no bairro dos Bancários - Fone: (83) 3043-5014 (83) 3043-0975 (Sede) CNPJ: 12.720.462/0001-62

Para fazer doações ligue -->>  3043-5014



Quantas pessoas são atendidas pela Aspadef?

Na parte de Fisioterapia, são atendidas, em média, 60 pessoas. Nessa sala, é prestado todo tipo, gratuitamente, de fisioterapia reabilitadora para recuperação dos movimentos de deficientes adultos, jovens e crianças, além de deficientes mentais. Mas também não portadores de deficiência podem ser atendidos. A entidade ainda doa cerca de 30 cadeiras de rodas por mês, assim como adquire cadeiras de rodas usadas que, se for necessário, são recuperadas para posterior doação. Na Grande João Pessoa, a entidade doa oito cestas básicas por mês a portadores de deficiência que, comprovadamente, precisem dessa ajuda.

A Associação recebe ajuda. De que forma ela pode ser prestada?

A Aspadef recebe doações de cadeiras de rodas usadas, assim como de órteses e próteses, para posterior entrega a quem estiver necessitando. Para tanto, o interessado deve discar para o número 3043-5014 para agendar uma data na qual possamos mandar pegar o material onde o doador desejar. Ou então ele pode vir entregar na sede da entidade, localizada na Rua dr. Efigênio Barbosa da Silva, 216, no Conjunto dos Bancários, em João Pessoa.

Que outras atividades a Aspadef desempenha?

A Aspadef ainda presta apoio aos portadores de deficiência, também, através de reuniões semestrais com esse público, nas quais são repassadas orientações a respeito dos direitos que estão à disposição deles nas áreas jurídica, social, etc., como forma de que busquem suas conquistas, para que possam melhorar sua qualidade de vida.

Qual o objetivo da entidade e quando foi fundada?

A Associação desempenha um papel de apoio aos portadores de deficiência, no sentido de, dentro das mais variadas áreas de atuação, procurar dar-lhes condições de contarem com um auxílio para atendimento de suas necessidades. A Aspadef é uma Organização Não Governamental, fundada no dia 27 de setembro de 1983 por Antônio Maroja Limeira.

Como a Aspadef se sustenta?

Até 2003, a entidade vivia por conta de convênios com empresas públicas, através dos quais elas contratavam portadores de deficiência. Porém, com a extinção da Telpa – depois da sua privatização – que era a nossa principal mantenedora, isso colocou em dificuldades os outros dois convênios que existiam. Diante dessa situação, em reunião a Aspadef resolveu acabar com os convênios. A partir de 2003 para cá, nós vivemos exclusivamente com doações da população.

Quais as metas da instituição para este ano de 2009?

Estamos priorizando a criação de uma fábrica de cadeiras de rodas em nossa sede, através de convênio com a LRA, sigla de uma ONG inglesa que trabalha com pessoas com hanseníase, doença que geralmente causa deficiências físicas em seus portadores. As negociações começaram em junho do ano passado. Em outubro, enviamos o projeto da fábrica para a entidade, que o aprovou. Esse projeto prevê a doação de cerca de R$ 30 mil para a instalação da fábrica, com a qual pretendemos produzir pelo menos 50 cadeiras de rodas por mês, o que baixaria nossos custos. O prazo de execução do projeto é de cinco anos e, durante esse tempo, a ONG inglesa acompanharia a execução dos serviços.

O portador de deficiência ainda sofre preconceito social?

Infelizmente, ainda sofre, principalmente em termos de mercado de trabalho. Eu não tenho conhecimento de nenhum portador de deficiência que use cadeira de rodas, chamado de cadeirante (considerado o grau de deficiência mais grave) que esteja empregado em empresas privadas na Paraíba. Isso apesar da Lei Federal 8.213, de 1991, estipular que cada empresa privada com mais de 100 funcionários ser obrigada a ter de 2% a 5% do seu quadro de pessoal composto por portadores de deficiência. Elas preferem contratar os portadores de deficiência leve (quem tem braço ou perna mais finos, ou uma perna maior do que a outra), do que contratar o cadeirante, porque isso vai implicar em mais custos para a empresa, que seria obrigada a adaptar com rampas desde a entrada até a porta do banheiro para que esse cadeirante se locomova com segurança.

Que conquistas os portadores de deficiência já obtiveram ao longo dos anos?

Uma delas é a estipulação de percentuais de contratação de funcionários portadores de deficiência, tanto no setor privado como no serviço público. Nesse caso – tanto nas esferas federal, estadual e municipal – cada concurso realizado tem que reservar até 20% do total das vagas oferecidas (Lei 8.112, de 1990) aos portadores de deficiência, que realmente assumem o cargo quando aprovados. Outra conquista é a construção de rampas de acesso para os portadores de deficiência. Só em João Pessoa, por exemplo, mais de 300 rampas já foram construídas, espalhadas sobretudo pelo Centro até a orla marítima.